As Fintechs têm crescido em número, importância e têm ganhado cada vez mais destaques na mídia. Neste sentido, regulamentar as operações de fintechs de crédito pode ser um caminho muito interessante no sentido de aumentar a competitividade, a segurança jurídica e a oferta de novos serviços diferenciados para os clientes finais. Tem o potencial inclusive de acelerar a redução do famoso “spread bancário”, que é a diferença entre o custo do dinheiro para o banco e o quanto ele cobra do consumidor final para tomar um empréstimo (os famosos juros bancários). Interessante esta proposta do Banco Central de regulamentar as fintechs de crédito. Será este mais um impulso para o modelo de Open Banking no Brasil?
“Banco Central publicou nesta quarta-feira (30) um edital de consulta pública que propõe normas para regular as operações das chamadas fintechs de crédito, as startups de tecnologia que atuam no setor financeiro, como o Nubank.
Pela proposta, serão regulamentadas as sociedades de crédito direto (as fintechs que emprestam recursos próprios) e as sociedades de empréstimo entre pessoas (plataformas eletrônicas que apenas conectam os donos do dinheiro aos que precisam de financiamento).
No caso desse segundo tipo de fintech, a ideia é limitar o crédito a R$ 50 mil por financiador, ou seja, quem empresta o dinheiro. A captação acima desse valor só poderá ser feita junto aos chamados “investidores qualificados”, aqueles com aplicações acima de R$ 1 milhão.
De acordo com o Banco Central, o objetivo da regulamentação é “fomentar o crédito e reduzir seu custo para o tomar final”. G1 (30/18/2017)
Matéria completa em: https://g1.globo.com/economia/noticia/banco-central-propoe-regras-para-fintechs-as-startups-do-setor-financeiro.ghtml
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